Blog do Vinícius Segalla

Vandalismo durante Copa das Confederações gerou prejuízo de R$ 5 mi a BH

Vinícius Segalla

Manifestações tiveram atos de vandalismo e até cenas de guerra em Belo Horizonte


Os atos de vandalismo praticados em Belo Horizonte durante e depois das manifestações que tomaram da cidade nos dias em que foi disputada a Copa das Confederações, entre 15 e 30 de junho deste ano, geraram um prejuízo de R$ 5 milhões aos cofres municipais. A informação é da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.

O valor é o dobro do que foi dispendido em 2012 para consertar o patrimônio publico vandalizado, R$ 2,5 milhões. Este foi o prejuízo no ano passado com reparo de placas, lixeiras, pontos de ônibus, mobiliário de praças e jardins e equipamentos de iluminação pública.

O prejuízo de R$ 5 milhões corresponde apenas à propriedade pública danificada. Não inclui, portanto, o prejuízo deixado em agências bancárias, concessionárias de automóveis, ônibus de linha, veículos de imprensa e outros estabelecimentos comerciais privados que foram alvo de vandalismo durante o mês de junho.

Só no dia 18 de junho, por exemplo, um dos três dias que tiveram as maiores manifestações, confrontos e violência, três agências bancárias foram depredadas, duas delas completamente saqueadas, e uma loja de telefone celulares foi destruída. Na ocasião, a Polícia Militar permitiu que imperasse a barbárie no centro de BH por duas horas e meia, sem intervir.

Já o Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos de Minas Gerais (Sincodiv-MG) calcula um prjuízo R$ 16 milhões entre todos os associados. Pelo menos oito concessionárias localizadas na avenida Antonio Carlos, onde ocoreram dois grandes confrontos com a Polícia Militar, nas imediações do Mineirão, tiveram vidraças, veículos automóveis e escritórios destruídos.

Os R$ 5 milhões gastos pela prefeitura não foram suficientes para arrumar tudo. Nas vias que foram ocupadas pelas marchas, que chegaram a reunir mais de 120 mil pessoas'', ainda persistem pichações em viadutos e placas, além das marcas em calçadas e no asfalto deixadas pelo fogo que ardeu durante parte dos atos.